segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Dúvida Técnica

Quando é , exatamente, que o ano deixa de ser novo? Qual é o momento em que descobrimos (perplexos?) que, talvez, seja impossível empreender todo o “pacote mudança”: ser magro, praticar esportes, abandonar o cigarro, visitar mais a mãe, manter a mesa de trabalho organizada, ir ao dentista regulamente, acordar cedíssimo e ler os russos? Quando é que nos damos conta de que somos tanto vício quanto virtude e aceitamos, resignados, que a vida é assim mesmo: pequenos ajustes no lugar de drásticas transformações? Quando é que desistimos (ao menos até a próxima maravilhosamente deliciosa ilusão de início de ano)?

Um comentário:

  1. Adorei a metáfora “pacote mudança”. Como lhe é peculiar, conseguiu através dela traduzir o peso que grandes expectativas podem ter sobre nosso sibilante psiquismo. Nunca fui de fazer planos para o ano vindouro. Talvez valesse à pena tentar, quem sabe dá certo?! Acho que somos feitos mesmo de pequenos grandes sonhos.

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