domingo, 10 de outubro de 2010

Um dia qualquer

Hoje, o dia foi preenchido de delicadeza (momento Muquito). Pela fresta da janela, a brisa do mar entrou para me despertar logo nas primeiras horas da manhã. Aqui, sou uma versão de mim que acorda cedo e feliz. Talvez, devido à promessa de um dia inteiro de preguiça de sol sem relógio. Um alegre tédio.

Após o longo desjejum – tomado com a mesa posta, sem atropelamentos –, conheci Zenóbia. O presente veio das mãos da Naninha anos atrás, mas ficou na estante livros-que-ainda-vou-ler. Nos últimos tempos, a fila de minhas pendências literárias tem, incrivelmente, andado. Chegou a vez de “O livro de Zenóbia”, que foi colocado na bagagem junto com algumas coisas que não podem faltar em uma mala que se julgue minha: máquina fotográfica, caderninho de anotações, IPod, óculos escuros e líquido para lente de contato.

Leitura e pé na areia. Banho gelado de mar e música calma no ouvido. Sons novos e antigos. Amores antigos que se renovam. Ao cair da tarde, os amigos cozinharam. Amizade declarada com farinha, ovos e manteiga. O cheiro bom das panelas, o sol, a brisa, o mar, o livro, o som, a preguiça... Hoje, fiz carinho na minha alma.

2 comentários:

  1. O baixureca, tudo lindo! mas "os amigos cozinharam...", não gostei!!!

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  2. quem cozinhou? fred, claudinha e você - uma maioria de amigos. perdeu... beijos

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