quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tico Tico Serra Copo

Era domingo e era folia.

Um apaixonado Tico Tico Serra Copo declarou aos berros, em alto e boníssimo som, o amor à sua linda e decadente musa: a cidade.

E o grito desse parkour-psicodélico ecoou.

Expressão máxima de uma paixão tão livre que se libertou do erótico, mas não do encantamento. Encantados, seguimos Tico Tico, ao som do rei do país das bananas.

É a festa da nostalgia, a bater palmas em portões brancos. Dos braços abertos no adeus à Lagoinha.

Na insana busca do porto, do sentido e do bar, a alegria ressuscitada pediu passagem.

Era carnaval, no pé, na rua e na alma.

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