A cachorra não ganhou. Já ganhou gay, gay enrustido, pobrinho, falso pobrinho, garanhão, mas cachorra ainda é demais para o “Brasil”, essa entidade que ainda não digere bem mulher que rebola até o chão ficar milionária (a não ser que ela fique milionária rebolando até o chão, sacou?).
E minha avassaladora decepção com a final do BBB (que eu já assumi que assisto desde o segundo post) me fez mudar de lado. Se antes eu defendia o entretenimento voyer, hoje, eu acho uma inutilidade sem sentido. O que existe de tão interessante em ver a vida alheia? Em outros realities shows, como o Supernanny você ainda aprende techniques fajutas e fica se sentindo mais capaz de criar uma criança do que a vizinha que teve cinco filhos e ainda cuidou do sobrinho. Mas e o BBB? Em nove edições eu só aprendi duas coisas: o “Brasil” pensa diferente de mim e sabão em pó mata formigas.
A curiosidade pela vida alheia é o que nos faz colocar a cara pra fora da janela tentando ver o vizinho gritando com o filho. O que pode ser mais ridículo do que isso? Em casos extremos, pode até descambar para crime. Com tanto conteúdo pornográfico disponível na rede, o que levou aqueles caras a colocarem uma câmara escondida no banheiro do um navio? E em banheiro público de metrô também tem gente, como diz o jornalista/apresentador, querendo dar uma espiadinha. Fica aqui a dica: espiar tem limites até para o Boninho. E, por falar em rede, quer um lugar mais impulsionado pelo voyerismo do que a internet?
Bom, vou desde já trabalhar para expurgar essa perversão de dentro de mim e aconselho vocês a fazerem o mesmo. Pelo menos até o BBB 10.
Gente, tô indignada com o Maximiliano achando que o “Brasil” ama ele.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
"Bate Pri" perde para Maximiliano
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