Eu e o mundo. Dois estranhos. Não pertenço a ele. Ele não me pertence. Aqui, definitivamente, não é o meu lugar. Para os que amo, sou inimigo. Para meus inimigos, não sou ninguém. Louca a bradar bandeiras de lutas vãs. Tenho asco do mundo e da gente que nele se encaixa. Quero os malditos, os insanos, os desgraçados, os abandonados. Quero os que vagam, apanham e sentem frio. Quero os sem nome, sem mãe, sem dignidade. Quero a margem, o gueto, o nada. Mas desisto. Quero, mas não consigo mais. Abro mão. Desço. Vou embora. Aos guerreiros, deixo a espada. Sou covarde. Não quero mais. Desisto do mundo. Desisto do Homem.
Engraçado como este seu post tem muito a ver com um dos meus últimos (http://shotsofanonstopmind.blogspot.com/2011/07/in-consciencia.html).
ResponderExcluirNão desista, pois desistir é pior. Dêem um tempo e voltem, depois, a tentarem se entender.
Dará certo, eu juro.
seres desHumanos! or inHumans
ResponderExcluirGuardarei sua espada até que esteja pronta para voltar à luta. Sem vc não sou guerreira, mas juntas podemos mudar nosso próprio mundo.
ResponderExcluirEntendo perfeitamente o que você sente minha querida, e como entendo. SEPARAÇÃO... onde o limite da dor é uma dor maior ainda. No turbilhão dos nossos sentimentos amorosos/afetivos não conheço nenhuma categoria na qual pousar minha cabeça com facilidade. Pelo contrário, que magnífico travesseiro é o caos.
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