Intrigada com o novo marcador que inventei para o blog - balzaquianas - fui pesquisar o que existe sobre o tema na internet. 15 mil resultados no google.
Resultado 1: "Há quem empregue a palavra balzaquiana de forma pejorativa e até negativa. Mas, na realidade, é com 30 anos que as mulheres chegam ao seu ápice: mais maduras, realistas e vividas, elas esbanjam sensualidade e realização". Uma pessoa lê isso, se olha no espelho e pensa: fudeu! (quem se choca com palavrões substitua aqui por "carambolas"). Considerando que tenho 28 anos e não me sinto vivida e nem esbanjando sensualidade e realização, nos próximos dois anos passarei por uma transformação dráaaaastica. São 730 dias pra me encaixar (perceberam que estou com mania de números? Me sentindo o IBGE).
Resultado 2: "Busco através deste blog socializar experiências, saberes, opiniões e curiosidades acerca do universo feminino, nos seus mais variados aspectos". Esse eu pulo. Desculpa colega blogueira, mas ainda não estou pronta para esse tipo de informação.
Resultado 3: "...Honoré de Balzac retrata os conflitos de Júlia d`Àiglemont, uma mulher mal casada, que tem consciência dos problemas que envolvem um matrimônio e que se vê esmagada pelos tabus da sociedade..." Cadê as pessoas que não acreditam em coincidências para dizerem oooooohhhhh? A mulher é minha xará!
Sou Júlia. Me sinto esmagada pelos tabus da sociedade (cada época com seu tabu e nem venham me perguntar quais tabus me esmagam porque a internet não é privê). Só falta eu casar e tomar consciência dos problemas que envolvem um matrimônio!
Resolvo interromper a busca (nota mental: quando fizer uma pesquisa, esteja preparado para os resultados).
Cada idade tem seus conflitos. Algumas, em especial, são mais famosas devido à convenções estabelecidas ao longo do tempo. Mas como tudo muda, os tabus da sociedade que hoje lhe afligem podem não afligir as mulheres próximas da "convenção de Balzac" daqui a 30, 40 anos.
ResponderExcluirA idade, como se vê, também muda com o tempo.
Isto aqui vai ser cada vez mais normal no futuro.
Bruno, lindo o seu comentário. E é isso mesmo, cada época com suas delícias e angústias.
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