Excomungados! Vociferou o arcebispo de Recife e Olinda, Dom José Cardoso Sobrinho, contra os médicos que fizeram o aborto da menina de nove anos estuprada pelo padrastro, já que não podia queimá-los em praça pública. O país ficou chocado com a intransigência inquisidora da Igreja Católica e Dom José está sendo, literalmente, queimado em horário nobre, até pelo católico presidente.
Me choca, e espero que nunca deixe de chocar, qualquer tipo de violência contra uma criança, mais ainda a sexual. Não me choca, mas me intriga, o fenômeno brasileiro dos comunistas (como até bem pouco tempo atrás se auto proclamava o nosso presidente) católicos, impulsionado pela também excomungada Teoria da Libertação. Mas não me choca e nem me intriga, em nenhum momento, a intransigência inquisidora da Igreja Católica.
Bento XVI (antes fosse Chico Bento) vem não apenas confirmando que comanda uma Igreja em total desarmonia com o seu tempo, como é o grande incitador de violências arcaicas contra os homosexuais e as mulheres. Vale lembrar também que essa instituição, enérgica quando o assunto é a quebra dos dogmas, é profundamente vacilante diante do escândalo da pedofolia cometida por padres. Diante disso, não entendo o que existe de chocante na atitude do arcebispo.
Melhor seria se esse episódio reacendesse o debate sobre uma questão religiosa determinar a lei de um estado laico. Diferente do que pensa Bento, as mulheres não são máquinas a serviço da reprodução de mais católicos. Pelo contrário. Possuem o direito sagrado (que deveria ser legal) sobre o corpo e a vida.
Onde é a fila da excomunhão mesmo?
Me choca, e espero que nunca deixe de chocar, qualquer tipo de violência contra uma criança, mais ainda a sexual. Não me choca, mas me intriga, o fenômeno brasileiro dos comunistas (como até bem pouco tempo atrás se auto proclamava o nosso presidente) católicos, impulsionado pela também excomungada Teoria da Libertação. Mas não me choca e nem me intriga, em nenhum momento, a intransigência inquisidora da Igreja Católica.
Bento XVI (antes fosse Chico Bento) vem não apenas confirmando que comanda uma Igreja em total desarmonia com o seu tempo, como é o grande incitador de violências arcaicas contra os homosexuais e as mulheres. Vale lembrar também que essa instituição, enérgica quando o assunto é a quebra dos dogmas, é profundamente vacilante diante do escândalo da pedofolia cometida por padres. Diante disso, não entendo o que existe de chocante na atitude do arcebispo.
Melhor seria se esse episódio reacendesse o debate sobre uma questão religiosa determinar a lei de um estado laico. Diferente do que pensa Bento, as mulheres não são máquinas a serviço da reprodução de mais católicos. Pelo contrário. Possuem o direito sagrado (que deveria ser legal) sobre o corpo e a vida.
Onde é a fila da excomunhão mesmo?
Transformar esse blog em um espaço para me declarar publicamente não era, definitivamente, a minha intenção.
ResponderExcluirMas, diante de alguns posts, me lembro que amanhã é 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, institucionalizado em 1910, numa conferência na Dinamarca, em homenagem as mulheres que morreram queimadas numa fábrica em NY, em 1857, lutando por seus direitos básicos.
Na época, até entendo que fazia muito sentido a comemoração deste dia. Hoje, não acho mais. Vejo que a comemoração do Dia da Mulher é, ainda, vestígio de um grande preconceito histórico.
Elas ficam 9 meses com o filho na barriga, tem que amamentar, tem que educar e, ainda, tem que ser bem resolvidas, às vezes o "homem" da família, possuem empregos melhores, mais inteligentes, mais bem formadas, fazer maquiagem, tirar maquiagem e blá blá blá!
Vivem intensamente o ano todo (ufa!), já não lavam mais, não passam, não cozinham. Mas às vezes sim!!!
Brigaram, lutaram, conseguiram impor sua "música", que hoje consegue ocupar seu espaço nitidamente e até dita os rumos do novo século que veio.
A minha pelo menos é assim. Não faço a mínima questão deste dia 8, mas sim do ano todo. Aprendi a respeitar, amar, observar. Aprendi (e ainda estou aprendendo, né?) a conviver com ela (Leonardo Beltrão).