No Brasil, existe um maravilhoso dispositivo de controle social sobre o Legislativo: “lei que pega ou que não pega”. A ferramenta é simples. Se a lei vai de encontro ao costume... (Pausa para momento “nossa língua portuguesa”: de encontro = contra / ao encontro = a favor). Retomando: se a lei vai de encontro ao costume, o resultado é que ela não pega. Algumas leis desse tipo são tão boas, como a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança, que burlam esse obstáculo. Mas grande parte nada, nada e morre na praia. Ou melhor, na gaveta. E, convenhamos, a julgar pela qualidade do nosso Congresso, é lá que a maioria merece estar mesmo.
Pois nessa eleição o TSE, que tava meio à toa, resolveu fazer valer um artigo da lei 9.504 que, em vigor desde 97, nunca pegou muito. É o que proíbe veículos de rádio e TV de usar recursos de áudio ou vídeo que “de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação”. Em resumo, o humor brasileiro ganhou uma mordaça e, nós, eleitores frustrados, temos que agüentar todo o período eleitoral sem ao menos “rir da desgraça alheia” que, no caso, é a nossa mesmo.
Pois nessa eleição o TSE, que tava meio à toa, resolveu fazer valer um artigo da lei 9.504 que, em vigor desde 97, nunca pegou muito. É o que proíbe veículos de rádio e TV de usar recursos de áudio ou vídeo que “de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação”. Em resumo, o humor brasileiro ganhou uma mordaça e, nós, eleitores frustrados, temos que agüentar todo o período eleitoral sem ao menos “rir da desgraça alheia” que, no caso, é a nossa mesmo.
Olá,
ResponderExcluirgostei do seu texto e da sua escrita, rápida e objetiva, mas vou chamar a atenção para algo que talvez você não tenha percebido:
O seu texto já se responde.
quem foi o deputado mais votado do Brasil?
Pra que fazer piada, se ela já vem pronta? Piada mastigada e reciclada dificilmente tem graça de verdade e entre tiririca e Pânico, Tiririca dá de 10.
:p